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SPATIAL AESTHETICS: ART, PLACE, AND THE EVERYDAY

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Resumo do capítulo 1 – Os limites da Arte

Intervenção do artista francês JR

A arte nunca pareceu tão desobediente e diversa. A variedade de materiais e métodos artístico expandiu-se de maneira exponêncial nas ultimas décadas, ultrapassando as rigidas fronteiras da tipologia artistica dos criticos de classificação de arte.

Alto nível ou baixo nível, poética ou política, ocidental ou exótica, são classificações que não fazem mais sentido ao se observar a arte produzida atualmente. A arte contemporânea é atravessada por difentes simbolos culturais do dia-a-dia, mas também presenteia os espectadores com o desafio de reconhecer e enxergar o mundo de multiplas perspectivas. Ao mesmo tempo tempo, a arte que inicia desta perspectiva não pode limitar-se à distinção entre familiar e estranho. A questão fica: qual dia-a-dia está sendo representado pela arte contemporânea?

A arte deixou de ser um produto de estúdio que, após finalizado, é exebido no cubo branco da contemplação das galerias. As mudanças nos limites que regulavam o escopo da arte colocaram-na em um outro lugar, no dia-a-dia. Não é mais possível mapear o campo cultural da globalização através de categorizações binárias como arte de raça ou metropolitana. O mapeamento da influência biográfica/social na arte deve ser feito levando em conta não só uma compreensão psico-social, mas, também, deve considerar as mudanças nas relações simbólicas que definem o que é um lugar no mundo globalizado.

É importante repensar a relação entre arte contemporânea, espaço e dia-a-dia para além da influência casual. Lugarl e dia-a-dia constituem a arte contemporânea, por isso se faz necessário discutir mais sobre a arte feita com os materiais disponíveis no local onde se encontra. Esta arte, que é feita no lugar, categorizada de intervenção, levanta diversas questões sobre a relação do artista com o lugar, principalmente quando o artista não pertence a ele ou incorpora objetos de outros lugares.

Talvez o caminho seja repensar a ideia do contemporâneo como um terreno contraditório e discontínuo. Os historiadores de arte, ao longo do século XX, estavam aprisionados à batalha de politizar a arte ou refinar a apreciação do conteúdo. Ao contrário das novas tendencias multidisciplinares, da atropologia e da sociologia, a história da arte sempre inclinou-se sobre o aspecto de críticar a arte ou elevar o artista. No cenário da globalização, é necessário levar os debates ao âmbito das dinâmicas espaciais do dia-a-dia.

PAPASTERGIADIS, Nikos. Spatial Aesthetics: Art, Place, and Everyday.  pg 14 – 16.

Resumo por Túlio Duarte

 

 

 

 


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